Sobre a fundamigo

A FUNDAMIGO é uma instituição de caráter filantrópico, que tem por finalidade promover a beneficência através da assistência social, moral e material, às crianças, adolescentes e suas famílias, dentro das possibilidades de seus recursos, sem distinção de sexo, raça, crença, posição social ou nacionalidade. Foi criada por um grupo de amigos, que começou a reunir-se, no terreno onde hoje está construída a fundação, para servir sopa aos carentes. Conseguida a cessão do terreno, pelo estado, a fundação foi instituída, com início das atividades em fevereiro de 1993.


Atualmente a fundação atende à cerca de 400 famílias, distribuindo: cestas básicas, roupas, medicamentos, próteses dentárias, enxovais de bebê para gestantes, aulas de informática, alfabetização de adultos e atendimento psicológico. Todo esse trabalho é realizado através da boa vontade de voluntários que simpatizam com os objetivos da entidade.

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Fundamigo "Caridade: Amor em Ação"
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quarta-feira, 27 de março de 2013

Visão Espírita da Páscoa


O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.
Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito. Mas no Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.
O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós espíritas, Jesus aparece à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.
Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã, representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.
Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Último Desapego


“Pois ao que tem se lhe dará; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.”
Marcos, cap. 4 – v. 25


Até determinado ponto da existência física, o homem, através do estudo e do trabalho, esforça-se para obter.
Está na construção da sua vida material, que lhe permite engajar-se no plano das convenções humanas.
De certa maneira, imbuído de tais preocupações, ele perde significativo contato com a sua origem espiritual...
Depois, porém, da referida fase, a situação se inverte, porque, querendo ou não, é chamado a gradativo exercício de desapego.
A ação inexorável do tempo haverá de compeli-lo a desapegar-se das coisas acumuladas inutilmente...
Muitos, inclusive, chegam a assistir a derrocada de verdadeiros impérios econômicos, que os herdeiros dissipam.
Todavia, por último, será constrangido a desapegar-se justamente do bem que ele mais procurou conservar: o corpo!
O espelho o convencerá, aos poucos, de que a “casa” que habita, imaginando-se eterno posseiro, está em ruínas...
Não mais a agilidade muscular e a prontidão intelectual de outrora.
Não mais os apelos da sensualidade que o organismo não se encontra apto a atender.
Então, da maneira que veio ao mundo ele haverá de partir, levando para onde retorna apenas e tão somente o somatório de tudo o que fez de si.
Porque não aceitam a realidade do crepúsculo da existência, muitos se deprimem e, em vão, se lamentam, pois, a cada dia, o abismo do túmulo, com as claridades da Vida Imperecível, se lhes escancara aos pés...


Trecho do livro: Saúde Mental À Luz do Evangelho – pelo espírito do Dr. Inácio Ferreira – psicografado por Carlos A. Baccelli