Sobre a fundamigo

A FUNDAMIGO é uma instituição de caráter filantrópico, que tem por finalidade promover a beneficência através da assistência social, moral e material, às crianças, adolescentes e suas famílias, dentro das possibilidades de seus recursos, sem distinção de sexo, raça, crença, posição social ou nacionalidade. Foi criada por um grupo de amigos, que começou a reunir-se, no terreno onde hoje está construída a fundação, para servir sopa aos carentes. Conseguida a cessão do terreno, pelo estado, a fundação foi instituída, com início das atividades em fevereiro de 1993.


Atualmente a fundação atende à cerca de 400 famílias, distribuindo: cestas básicas, roupas, medicamentos, próteses dentárias, enxovais de bebê para gestantes, aulas de informática, alfabetização de adultos e atendimento psicológico. Todo esse trabalho é realizado através da boa vontade de voluntários que simpatizam com os objetivos da entidade.

Novo Endereço

Estamos em um novo endereço, conteúdo mais completo e agora com "Fale Conosco", um canal direto com a Fundamigo. Faça-nos uma visita: www.fundamigo.com.br

Endereço

Fundamigo "Caridade: Amor em Ação"
Av. dos Esportes, 777 – Padre Eustáquio - Belo Horizonte – MG – Fone: (031) 3411-5044

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Cesta de Café da Manhã para o Dia das Mães

Encomende a sua!
Clique na imagem para ampliá-la.

Fundamigo

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O Filho do Orgulho



O melindre – filho do orgulho – propele a criatura a situar-se acima do bem de todos. É a vaidade que se contrapõe ao interesse geral.
Assim, quando o espírita se melindra, julga-se mais importante que o Espiritismo e pretende-se melhor que a própria tarefa libertadora em que se consola e esclarece.
O melindre gera a prevenção negativa, agravando problemas e acentuando dificuldades, ao invés de aboli-los. Essa alergia moral demonstra má vontade e transpira incoerência, estabelecendo moléstias obscuras nos tecidos sutis da alma.
Evitemos tal sensibilidade de porcelana, que não tem razão de ser.
Basta ligeira observação para encontrá-la a cada passo:
* É o diretor que tem a sua proposição refugada e se sente desprestigiado, não mais comparecendo às assembleias.
* O médium advertido construtivamente pelo condutor da sessão, quanto à própria educação mediúnica, e que se ressente, fugindo às reuniões.
* O comentarista admoestado fraternalmente para abaixar o volume da voz e que se amua na inutilidade.
* O colaborador do jornal que vê o artigo recusado pela redação e que se supõe menosprezado, encerrando atividades na imprensa.
* A cooperadora da assistência social esquecida, na passagem de seu aniversário, e se mostra ferida, caindo na indiferença.
* O servidor do templo que foi, certa vez, preterido na composição da mesa orientadora da ação espiritual e se desgosta por sentir-se infantilmente injuriado.
* O doador de alguns donativos cujo nome foi omitido nas citações de agradecimento e surge magoado, esquivando-se a nova
cooperação.
* O pai relembrado pela professora das aulas de moral cristã, com respeito ao comportamento do filho, e que, por isso, se suscetibiliza, cortando o comparecimento da criança.
* O jovem aconselhado pelo irmão amadurecido e que se descontenta, rebelando-se contra o aviso da experiência.
* A pessoa que se sente desatendida ao procurar o companheiro de cuja cooperação necessita, nos horários em que esse mesmo companheiro, por sua vez, necessita de trabalhar a fim de prover a
própria subsistência.
* O amigo que não se viu satisfeito ante a conduta do colega, na instituição, e deserta, revoltado, englobando todos os demais em franca reprovação, incapaz de reconhecer que essa é a hora de
auxílio mais amplo.
O espírita que se nega ao concurso fraterno somente prejudica a si mesmo.
Devemos perdoar e esquecer se quisermos colaborar e servir.
A rigor, sob as bênçãos da Doutrina Espírita, quem pode dizer que ajuda alguém? Somos sempre auxiliados.
Ninguém vai a um templo doutrinário para dar, primeiramente. Todos nós aí comparecemos, antes de tudo, para receber, sejam quais forem as circunstâncias.
Fujamos à condição de sensitivas humanas, convictos de que a honra reside na tranquilidade da consciência, sustentada pelo dever cumprido.
Com a humildade não há o melindre que piora aquele que o sente, sem melhorar a ninguém.
Cabe-nos ouvir a consciência e segui-la, recordando que a suscetibilidade de alguém sempre surgirá no caminho, alguém que precisa de nossas preces, conquanto curtas ou aparentemente desnecessárias.
E para terminar, meu irmão, imagine se um dia Jesus se melindrasse com os nossos incessantes desacertos...
Cairbar Schutel
Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Oração da Migalha

Senhor!
Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade, faze que este alguém me recorde, para que eu consiga igualmente ajudar em teu nome.

Quantas criaturas me fitam, indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável!...

Dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém; contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente. Atiram-me a distância, quando surjo na forma do pedaço de pão que sobra à mesa; no entanto, aspiro a fazer, ainda, a alegria dos que choram de fome. Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite, de pele ao vento... Outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.

Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam... Talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida e, reportando-te ao reino de Deus, tomaste uma semente de mostarda por base de teus ensinos.

Faze, Senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno!... E, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia, estivemos juntos, em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as joias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoaste, nos dedos mirrados de pobre viúva, na feição de um vintém.

Meimei


Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade